A busca pela produtividade 

A cada ano os desafios organizacionais aumentam e a complexidade das organizações engessa e dificulta o aumento da produtividade, mas afinal como superar estes desafios? 

Ao longo dos últimos anos, com experiência em empresas americanas, europeias e brasileiras, sempre me deparei com alguns traços culturais, dos quais destaco: 

  • Excesso de reuniões;
  • Excesso de controles (burocracia); 
  • Excesso de níveis organizacionais; 
  • Baixo empowerment para aqueles que de fato têm de tomar decisões rápidas; 
  • Excesso de “política”, onde a “demonstração de poder” é mais importante que a solução e sustentabilidade das organizações; 

Esta lista não pretende ser exaustiva, porém, todas as vezes que consegui reduzir a influência destes traços, obtive aumento significativo de produtividade. 

Buscar uma visão mais completa dos processos (end-to-end), entender os pontos de contato com clientes e os momentos “da verdade”, onde as decisões de fato impactam, é um bom começo para reorganizar e reestruturar processos e estruturas. Se só fizer esta reestruturação e não levar as pessoas junto, muito se perde. Portanto, outra ação muito importante é garantir que a gestão da mudança e a devida capacitação das pessoas ocorram em paralelo, junto com o todo. Produtividade é uma resultante e não uma causa. É preciso buscar as origens e tratá-las, de nada adianta colocar metas se não são tratadas as causas. 

O modelo de governança e de gestão que sustenta os Serviços Compartilhados é um excelente modelo de como eliminar estes traços. A redução de níveis, o empowerment das equipes, o compartilhamento das informações, a transparência na gestão e nos controles (somente os necessários), alavancam muito a produtividade. 


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