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Como aprender com as mudanças (quebra de velhas convenções)

A vida é feita de mudanças. Boas ou ruins depende da perspectiva de cada um. O que são as mudanças? Por que acontece as mudanças? Como aprender com as mudanças?  

A origem da palavra mudança, vem de mudar, do latim mutare que significa trocar de lugar/alterar. O significado de mudança é alteração ou modificação do estado normal de algo, para um estado ou situação futuras, por razões inesperadas e incontroláveis, ou por razões planejadas. É uma transformação, alteração, modificação ou mutação.  

Todos nós passamos por mudanças constantes, faz parte da natureza do ser humano. Perceber a dinâmica das mudanças é uma necessidade. Viver atualizado é uma questão de sobrevivência e uma maneira de visualizar melhor o futuro, já que os novos tempos exigem uma nova postura de pensamento.  

Alguns estudos dividem a mudança em etapas: negação, resistência, exploração e aceitação. Isso não ocorre de maneira linear, controlada e inalterável. As pessoas podem passar por todas ou apenas por algumas destas fases. Às vezes algumas pessoas se apresentam resistentes ou contrárias à mudança, porém, podem mudar sua conduta e passar a aceitar. Nesse ano desafiador em que estamos passando por transformações na rotina de casa, na família, em nossos empregos e muito mais, estamos vivenciando por cada uma dessas etapas todos os dias.  

Ninguém poderia imaginar que iríamos passar por tudo isso que estamos vivendo em 2020. O momento, é de quem se adaptar mais rápido e melhor a todas as mudanças que ocorreram e estão ocorrendo a todo instante. Isso fez com que as empresas e pessoas tivessem que quebrar velhas convenções para se adaptarem e se reinventarem para sobrevivência.  

Não adianta ficarmos ansiosos pela retomada do mercado, se antes não fizermos uma reflexão profunda sobre o que essa situação veio nos ensinar e as transformações que, mesmo após o final da crise, irão permanecer. Citamos alguns pontos:  

  • Mobilidade: rever os conceitos, padrões de comportamentos, economia de tempo. Exemplo: trabalhar de casa, treinar em casa. Aprendemos a não se deslocar.  
  • Home base: ser produtivo e geração de renda a partir de casa para ser mais competitivo.  
  • Renda descorrelacionada: ter mais de uma fonte de renda, uma renda alternativa e que não sejam relacionadas ou não tenham o mesmo impacto, no mesmo momento.  
  • Caixa: ter uma reserva de emergência, rever a importância de ter caixa, de ter um pulmão financeiro. Quem tem caixa sobrevive.  

Toda mudança é um desafio. Mas chega um ponto em determinadas situações no qual não mudar dói mais ainda. E só decidimos mudar quando a dor de permanecer na situação em que estamos é maior do que o medo da transformação. Mudar é sinônimo de crescer, e algo do qual não deveríamos ter medo.  

Para aprender com as mudanças, o primeiro passo é o reconhecimento de que algo precisa ser mudado. Segundo o educador Paulo Freire, “Mudar é difícil, mas é preciso”. E com coragem, ousadia, determinação e força de vontade podemos ir bem mais longe quando não tememos ao novo que inevitavelmente sempre nos aparece.  

Em uma rápida pesquisa com diversas pessoas, de idades variadas, diferentes profissões, percebe-se que a grande maioria encara as mudanças como, sair de sua zona de conforto, quebrar paradigmas, oportunidades de desenvolver novas habilidades etc., ou seja, algo que gera desconforto, expectativa, ansiedade. E para aprender com as mudanças precisa-se ter equilíbrio, paciência e aceitação para o novo, ter a consciência de que a mudança é necessária e seguir em frente.  

É um ciclo. As mudanças sempre irão ocorrer, se antecipe, monitore, adapte-se rapidamente a elas, aprecie e esteja preparado para mudar rapidamente muitas vezes.  

Utilize suas competências emocionais, são fundamentais para aprender com as mudanças. Se você ainda não conhece as suas, corra! Ou as velhas convenções irão engolir você! 


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